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Acho que estou em um relacionamento abusivo. O que fazer?


Foto de Naomi August/Unsplash

Não é fácil constatar que uma pessoa que você confia pode estar realizando negócios jurídicos prejudiciais a você pelas suas costas. Eu sei.


O que parecia saudade, se tornou fiscalização ou o que parecia brincadeira é, na verdade, depreciação. O cuidado não era cuidado, mas exercício de poder. Ou ainda, quando se trata de uma relação em que não há acolhimento das suas questões. Pouca troca, invalidação dos seus sentimentos.


Primeiro: respira. Segundo, se consulte com uma advogada

Às vezes não nos sentimos fortalecidas o suficiente para tomar qualquer atitude. Buscar ajuda de um profissional, conversar com uma advogada não significa necessariamente abrir um processo e meter o abusador na cadeia, nem tirar o dinheiro dele, nada disso.


A advogada mostra o mapa dos caminhos a percorrer, dialogando pacientemente o tempo todo com as possibilidades emocionais da pessoa que a procura. Sem julgamento, sem descredibilização, ao contrário: com escuta empática, acolhimento, valorizando o que ouve e com uma sensibilidade que não é sempre inerente ao campo do Direito.


Dar o passo de terminar um relacionamento nunca é tão simples, há muitas variáveis envolvidas, inclusive o afeto.


A consulta com a advogada te protege em todos os casos


Tanto quando a relação encerra, como quando ela continua. Os documentos que você tem que cuidar, o passo a passo e formas de se prevenir de abusos em diversos níveis são alguns dos muitos temas da consulta.


O importante é a proteção dos seus direitos para a sua situação específica - que é incomparável a de qualquer outra mulher - e a manutenção da sua autoestima, da sua qualidade de vida.

Lembrando que pelo violentômetro, as violências têm uma certa hierarquia de aumento até chegar na violência física e, claro que nem sempre chegam.


É a história do "mas ele nunca me bateu!" o que não significa, nem de longe, que não esteja cometendo violências diversas, sobretudo patrimoniais, muito comuns. Se essa mulher tem uma forma de se sustentar financeiramente, é por aí que, geralmente, vão começar os ataques.


Vamos nos proteger?

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